Quando em Março se sucederam ataques aos trabalhadores, houve um partido que não se confinou. Um partido que esteve ao teu lado quando ficaste desempregado, quando soubeste do ‘lay-off’. Ao teu lado quando foste trabalhar sem equipamentos de protecção. Enquanto apanhavas o comboio sobrelotado. Ao teu lado quando faltou o apoio para o teu pequeno negócio. Em Março, como em Abril, Maio ou Setembro, dissemos ‘nem um direito a menos’. Em todos esses momentos quando outros faltaram, dissemos ‘presente’. E a luta não faltou onde era mais necessária. Mas porque aqueles que querem no seu bolso o resultado do teu trabalho, dos teus sacrifícios, não pararam, a luta também não pode parar. E essa luta não cai do céu. Não está escrita nas estrelas. Ela é feita da vontade dos trabalhadores. E este é o seu congresso.